Visita ao Museu de Sissi - Imperatriz da Áustria
![]() |
Museu Sissi - Viena, Áustria Foto: Heber Gideoni |
O museu fica na Hofburg, o palácio imperial no centro de Viena e revela mais do que uma imperatriz glamourosa, mostrando-a como uma pessoa com fragilidades, desejos e costumes do dia a dia. Há muitos objetos pessoais como luvas, leques, receitas de beleza, joias, vestidos, réplicas de vestidos que ela usou. Também fazem parte da visita os aposentos privados do imperador e da Sissi.
![]() |
Sissi Foto Solange Albinati |
![]() |
Imperador Franz Joseph I Foto Solange Albinati |
A imperatriz Elisabeth da Áustria, mais conhecida como Sissi, é uma das figuras históricas e culturais mais fascinante do século XIX.
Seu nome completo era Elisabeth Amalie Eugenie Wittelsbach, nasceu em 24 de dezembro de 1837 em Munique (Baviera) e faleceu em 10 de setembro de 1898, em Genebra (Suíça).
Sissi cresceu na Baviera, numa família relativamente liberal e muito ligada à natureza. Era espontânea, livre e aventureira qualidades que contrastavam com a rigidez da corte austríaca.
Aos 15 anos conheceu o imperador Franz Joseph I que inicialmente estava prometido à sua irmã mais velha.
Apaixonado por Sissi, Franz Joseph resolveu casar-se com ela em 1854, quando ela tinha apenas 16 anos.
Tornou-se Imperatriz da Áustria e mais tarde, Rainha da Hungria, após a coroação em 1867, onde teve papel importante na reconciliação Áustria e Hungria.
Sissi nunca se adaptou bem às regras de Viena. Sofreu sob a pressão da sogra, a arquiduquesa Sofia, que controlava a educação dos filhos. Desenvolveu problemas de saúde, distúrbios alimentares e uma obsessão por beleza e magreza.
Amava poesia, equitação e viagens.
A vida de Sissi foi marcada por perdas: a morte precoce da filha Sofia (1857), a execução do seu primo Luís II da Baviera (1886) e sobretudo o suicídio de seu filho Rodolfo (1889) que a deixou devastada.
Em 1898, em Genebra, foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi Lucheni, que a esfaqueou no coração. Ela tinha 60 anos.
Sissi tornou-se um mito romântico: símbolo de beleza, melancolia e rebeldia contra os protocolos da corte.
Sua imagem foi imortalizada nos filmes dos anos 1950 com Romy Scheneider. Até hoje é lembrada como uma das figuras mais icônicas da monarquia europeia.
Até o próximo post!!
Comentários
Postar um comentário