Workshop de Vinhos Italianos

Workshop Vinhos Italianos Verdemar
Foto Solange Albinati


Todo o charme dos vinhos maravilhosos da Itália em um curso, com degustação de vinhos e harmonização com petiscos Verdemar, ministrado por Carlos Arruda que é consultor enológico do Verdemar.

A principal característica da vinicultura italiana é a diversidade: cada região tem suas uvas, seus vinhos, seus estilos, tradições e o que define os níveis de qualidade é a classificação oficial dos vinhos italianos.


  • Vino da Tavola (vinho de mesa) - São vinhos de qualidade inferior, de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o nome da uva , nem a safra, nem a região. Constituem cerca de 80% dos vinhos da Itália. Alguns vinhos com essa classificação podem ter alta qualidade, estando assim classificados devido aos seus métodos de produção, que não seguem os métodos de produção e nem as regras das categorias superiores.
  • Indicazione Geografica Típica (IGT) - Essa denominação foi criada a partir de 1992 e é aplicada em cerca de cento e cinquenta vinhos de mesa elaborados em regiões geográficas como uma província, uma comuna, uma colina ou um vale. No rótulo pode constar o nome da uva, a safra, a região e o tipo de vinho (frizzante, amabile, novello, etc). Os IGT italianos podem ser vinhos de ótimas compras. 
  • Vino Tipici (vinho típico) - Equivale ao "Vin de Pays" da França e, apesar de criada em 1989, continua sem uma normatização precisa. Pretende-se aplicar essa designação a vinhos de mesa diferenciados, com tipologia definida. Atualmente, estes vinhos são incluídos na contagem dos "Vini da Tavola", mas espera-se que venham a constituir cerca de 40% dos vinhos italianos.
  • Denominazione di Origine Controlata (DOC) - Essa foi a primeira classificação dos vinhos italianos de qualidade, criada em 1963. É atribuída aos vinhos provenientes de cerca de trezentas regiões vinículas delimitadas que podem ser uma pequena área, uma província ou uma área geográfica ainda maior. A sua qualificação é complicada, pois algumas regiões como Valle d'Aosta e Chianti possuem diversos vinhos de distritos diferentes mas são contados com uma única DOC. Em algumas DOC existem subclassificações, tais como: Reserva ou Vecchio, para vinhos envelhecidos maior tempo em madeira; Superiore, para vinhos de maior teor alcoólico ou maior período de envelhecimento.
  • Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG) - Classificação criada em 1982, abrange os melhores vinhos da Itália. É atribuída aos vinhos de quinze regiões delimitadas: Abruzzo, Basilicata, Campania, Emglia-Romagna, Friuli-Venezia-Giulia, Lazio, Lombardia, Marche, Piemonte, Puglia, Sardegna, Sicilia, Toscana, Umbria e Veneto.
  • "Os Fora da Lei" - Alguns vinhos italianos são considerados entre os melhores do país e do mundo e classifícam-se apenas como Vino da Tavola ou IGT, por não se enquadrarem nas normas das DOC e DOCG. O exemplo mais importante desse fenômeno está na Toscana, onde são chamados de Super-Toscanos, com rótulos que podem custar bem mais caro que ícones DOCG como o Brunello di Montalcino.


Workshop Vinhos Italianos Verdemar
Foto Solange Albinati

Workshop Vinhos Italianos Verdemar
Foto Solange Albinati

Categorias especiais não tem relação com qualidade, mas apenas com uma característica específica que diferencia determinados vinhos de outros:

  • Novello (Jovem) - Vinho semelhante ao Beaujolais Nouveau, vinificado em pelo menos 30% através de maceração carbônica e com, no mínimo, 11GL de teor alcoólico e não mais que 10 gramas de açúcar residual. Só pode ser vendido após de 06 de novembro e deve ser engarrafado em 31 de dezembro do ano da colheita.
  • Vecchio (Velho) - Vinho que envelhece no mínimo três anos antes da comercialização. 
  • Riserva (Reserva) - Vinho que envelhece no mínimo cinco anos antes da comercialização. 
  • Spumante (Espumante) - Vinho espumante como o champagne, elaborado tanto pelo método Charmant quanto pelo método Champenoise.
  • Frizzante (Frizante) - Vinho ligeiramente espumante como o vinho verde português. 
  • Secco, Abbocado, Amabile e Dolce - Definem o teor de açúcar do vinho que pode ser seco, praticamente sem açúcar (secco); meio seco ou demi-sec, com teores médio de açúcar (abbocado e amabile) ou francamente doce (dolce).
  • Liquoroso (Licoroso) - Vinho fortificado ou naturalmente forte.
  • Passito (Passificado) - Vinho elaborado de uvas semi- desidratadas (passas).

Degustação de vinhos italianos
Heber e eu degustando um Barolo Ferrero Carreta DOCG 2010
Foto Solange Albinati



Até o próximo workshop!!

Verdemar - Sion
Av. Sra. do Carmo, 1900 - Belo Horizonte - MG

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